A Moppe sempre foi pioneira ao oferecer uma educação focada no aluno.
Há 40 anos, uma mulher decidiu inovar. Ela foi além do ensino de conteúdos básicos para os estudantes e ofereceu mais: autonomia, criatividade, cidadania e senso crítico. Teresinha Almeida, fundadora da Escola Moppe, percebeu que era preciso ensinar as crianças a pensar.
Ao entrar na escola, o aluno tem uma jornada acadêmica a ser construída. É como se tivesse uma folha em branco a ser preenchida ou muitos tijolos para pavimentar o caminho. Durante todo o tempo em que ele estiver nesse ambiente, o conhecimento, material essencial nessa obra, estará em transformação e atualização, moldando-se ao novo, sempre em conexão com as bases sólidas de uma educação forte.
É exatamente com essa essência que a Escola Moppe surgiu em São José dos Campos, sendo pioneira na educação ao trazer para o Vale do Paraíba os ideais do construtivismo, que até hoje fazem parte da base educacional da escola. O construtivismo reforça que o conhecimento não é transmitido pronto, ele vai sendo elaborado e estruturado, cabendo ao educador – peça fundamental no processo – mediar esse desenvolvimento para que o aluno construa seu conhecimento.
A Moppe visitou escolas na Inglaterra, Itália, Espanha, Chile, Argentina, além de instituições que são referência no Brasil, para estar em contato com novas propostas de ensino. Das escolas de Reggio Emilia, na Itália, por exemplo, trouxe uma abordagem de ensino que destaca o protagonismo das crianças no processo de aprendizagem, que valoriza as experiências reais, com explorações dos meios, o trabalho em equipe, o enfrentamento de problemas, a pesquisa em seus múltiplos sentidos. Um ideal que tem como base uma forte relação entre escola, alunos e família.
Conheça um pouco mais sobre essa abordagem: Reportagem especial – As Escolas de Educação Infantil de Reggio Emilia, Itália.
Para continuar nesse caminho de inovação, em total conexão com o que há de mais moderno na educação mundial, a escola também tem em suas bases um espaço para novas propostas, necessárias para estudantes inseridos em uma sociedade em constante transformação. Muitas práticas presentes na educação da Finlândia, que é reconhecida por ter um dos melhores sistemas educacionais do mundo, estão presentes na rotina dos estudantes por aqui. Entre elas: uma abertura muito grande para os alunos desenvolverem projetos que intercalam saberes de diferentes disciplinas. Teresinha reforça que “O aluno não precisa decorar tudo. Ele precisa entender os problemas e buscar recursos para solucionar as questões. Mais do que decorar, é preciso entender”. O conhecimento precisa ter sentido para ser realmente adquirido. Os valores precisam ser fortes e, por isso, há uma atenção especial com a parte socioemocional de cada aluno.
É nesse sentido que a Escola Moppe, na sua maturidade de 40 anos, pretende continuar trilhando seu caminho.
